O filme tem estreia nacional em 2 de outubro. Salve Geral, que tem como subtítulo O Dia
Lee Thalor, um dos nomes da nova geração do teatro apontado como revelação, é Rafael, um jovem de 18 anos que acaba sendo preso por ter se envolvido num acidente de carro que terminou com a morte de uma jovem. Enquanto isso, sua mãe, Lúcia (Andréa Beltrão), uma viúva de classe média, tenta descobrir, ao lado de advogados, uma maneira de colocar o filho em liberdade.
Em visitas à penitenciária, ela conhece Ruiva (Denise Weinberg), advogada do líder do PCC, e termina sendo utilizada em missões arquitetadas pela organização criminosa. Rodado
Rostos desconhecidos
“Rostos desconhecidos, mas grandes artistas. Fui beber na maravilhosa cena teatral de São Paulo. Atores espetaculares, basicamente dedicados aos palcos, conhecidos e reconhecidos no meio teatral, mas sem o desgaste de imagem que a televisão gera”, disse o diretor Sérgio Rezende (de Canudos), ao justificar a escolha da maior parte do elenco. Entre as exceções, a protagonista Andrea Beltrão.
Lee Thalor, que está
“Rafa é louco pelo Ayrton Senna, então vi muitas corridas, li entrevistas e grande parte da biografia dele. Também experimentei dirigir de uma maneira que me colocasse como dono do veículo, confiante. E fui a presídios
Na penitenciária, o jovem é submetido à convivência com bandidos perigosos e às péssimas condições do sistema penitenciário brasileiro. “A história se passa entre o Dia das Mães de 2005 e o de 2006. Tudo o que acontece nesse ciclo faz parte de um ritual de passagem. Interpretar isso, fazer essa transformação sem cair em armadilhas, foi muito difícil”, conta o ator, de 25 anos.
Até chegar a esta grande produção cinematográfica, Lee Thalor percorreu uma longa trajetória, apesar de ser ainda jovem. Ele deu os primeiros passos no palco em Goiânia em 1997 na escola e depois começou a atuar em grupos da cidade, como a Cia. de Teatro Carlos Moreira e o Grupo Arte & Fatos. Após estudar Artes Cênicas na USP, trabalhou com medalhões do teatro nacional, como Antunes Filho. Em 2007, voltou à cidade para apresentar uma montagem de A Pedra do Reino, no papel principal
Embora Salve Geral seja sua estreia no cinema, Lee comenta que a sétima arte sempre foi uma grande inspiração em toda a sua carreira. “No teatro a interpretação tem outra medida, é tudo maior, a plateia está ali vendo-o por inteiro e cada parte do seu corpo expressa aquilo que seu personagem quer dizer naquele momento. No cinema você se comunica só com a câmera, então você tem de equalizar os sentimentos e expressões. Um gesto mínimo já diz muita coisa. Trabalhar essa diferença de medida foi muito gostoso”, observa.
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